Reportagem do Valor Econômico avalia que a mudança nas metas de resultado primário a partir de 2025 somada às preocupações sobre sustentabilidade da dívida pública têm levado os ativos locais a um desempenho pior em comparação com seus pares desde o início de abril.
Em entrevista, o CIO da WHG, Andrew Reider, analisa que a narrativa do mercado mudou muito desde o fim de 2023. A aceleração da atividade econômica global por fatores exógenos – AI, construção de data centers, “nearshoring”, imigração para os EUA e mudanças comportamentais da população – levou o mercado a eleger geografias que devem se beneficiar desse novo contexto, como Europa, Índia e México. “E quem não tem ligação clara com essas teses, como é o caso do Brasil, tem seguido de perto e, nesse caso, sofrido com o movimento de alta dos juros dos Treasuries.”, completa, lembrando que, na WHG, a exposição atualmente é maior aos EUA e à Europa.