Fernando Fenolio, economista-chefe da WHG, conversou com o jornal Valor Econômico sobre a nova regra fiscal e a projeção do PIB para este e próximos anos. De acordo com o cenário-base da WHG, as contas públicas devem registrar déficit primário de 1,1% do PIB em 2023, e a expectativa é que, com a vigência do novo regime fiscal e o esforço para aumentar em 0,5% do PIB as receitas por ano, esse déficit seja zerado até 2026. Isso sem contar que poderia haver recessão ou mudanças na conjuntura econômica.

“Todo o cenário é construído com hipóteses como de que o PIB vai crescer 2,5%, a inflação vai voltar para 4,3%, a Selic vai para 10,8%. […] Mas como fica o regime fiscal quando as coisas dão errado?”