▪ Os acontecimentos recentes no mercado de renda variável e imobiliário na China trouxeram um maior questionamento sobre a atratividade em se investir em ativos chineses. Essa dúvida é bastante pertinente, especialmente pela falta de familiaridade de grande parte dos investidores em relação ao país asiático. A interferência do governo em certos setores do setor privado leva alguns investidores não considerarem a China como uma opção de investimento (“uninvestable”).

▪ Entretanto, queremos reforçar nessa carta que não podemos perder de vista as perspectivas de longo prazo da economia chinesa. E, assim como pontuamos em nossa carta de fevereiro¹, investir em China é mais do que apenas adquirir ações de tecnologia. Carregar instrumentos de renda fixa chinesa geram uma boa proteção ao portfólio ao longo do tempo, além de serem descorrelacionados com a maior parte dos ativos globais.

▪ Mostraremos que uma combinação balanceada de renda fixa e renda variável gerou retornos positivos em 2021, mesmo com o aperto regulatório que afetou negativamente as bolsas nos meses de julho e agosto.

 

 

¹ Economic Insights (15/02/2021): “Acreditamos que ativos chineses em RMB se tornaram uma alternativa muito interessante dentro de um portfólio global. O retorno em renda fixa é um dos maiores do mundo na atualidade (controlado pelo risco) e há ainda a perspectiva de ganho com a apreciação da moeda”.